Vemos muitas pessoas que exploram muito pouco do seu
potencial, que estão
constantemente se contendo para não crescer e não se destacar. Às vezes isso parece um excesso de humildade. Mas pode ser mesmo um ponto negativo na autoestima.
Vamos investigar o que pode estar por trás desse
comportamento.
O medo da crítica tem uma grande influência nesse contexto. Pessoas que se destacam estão mais sujeitas a julgamento, obviamente, já que aparecem mais. Se cometem um erro, este será muito mais visível. E mesmo que não cometam erros, outras pessoas vão discordar dela. E é certo que algumas críticas serão negativas.
Mesmo que a pessoa seja bastante elogiada, é incrível como
o ser humano é muito
mais afetado pela crítica. É como se uma critica negativa tivesse um peso cem vezes maior que o de um elogio. Emocionalmente, as criticas costumam provocar sequelas bem maiores do que os benefícios provocados pelos elogios. A maioria das pessoas é capaz de dar a volta em vinte quarteirões só pra evitar ser criticada.
Outro aspecto a ser considerado é o medo de ser visto como
arrogante, presunçoso,
pretensioso. Pessoas que aparecem mais, frequentemente serão julgadas dessa maneira.
Existe ainda o medo de fazer os outros se sentirem
inferiores, um medo de ser
melhor, se destacar e provocar desconforto nas outras pessoas. Além de tudo isso, quem é bom no que faz está sujeito a provocar inveja e despeito.
Juntando todos esses sentimentos, o que acontece é que as
pessoas começam a
se sabotar para não crescer e se destacar. Encolhem-se para não serem julgadas negativamente, para não sentir o desconforto de alguém discordar delas, para não fazer outras pessoas se sentirem menores, para não provocar inveja...
Quanto mais baixa a autoestima, mais a pessoa terá uma
tendência a evitar o sucesso.
Sentir-se inferior ou ter inveja de pessoas bem sucedidas, mais bonitas ou inteligentes é também sinal de pontos negativos na própria autoestima.
Recebi um texto de uma amiga (segundo fontes, é de autoria
de Nelson Mandela no
discurso de posse de 1994) que me levou a refletir e escrever sobre esse tema. Achei bastante interessante:
“Nosso medo mais profundo não é o de sermos inadequados.
Nosso medo mais profundo é o de sermos poderosos.
É nossa luz e não nossa escuridão que mais assusta.
Nós nos perguntamos quem sou eu para ser brilhante,
Atraente, talentoso, fabuloso?
Na verdade, quem é você para não ser?
Você é a criação do Espírito.
Você, pretendendo ser pequeno não serve ao mundo.
Não tem nada de iluminado no ato de se encolher para que
Os outros não se sintam inseguros ao seu redor.
E à medida que deixamos nossa luz brilhar, damos a
permissão para os outros
fazerem o mesmo.
À medida que nos libertamos de nosso medo, nossa presença
libera do medo todas
as outras pessoas.”
Veja como o medo de brilhar pode influenciar nosso
comportamento. Tive uma
cliente que era muito bonita. Ela se sentia muito mal quando era elogiada na frente de outras amigas que eram, digamos, menos favorecidas esteticamente pela natureza.
Imagine, então, ao invés de sentir-se bem com um elogio, a
pessoa começa a fazer de
tudo para evitá-lo a fim de não ficar numa situação desconfortável. Sendo assim, vai acabar evitando sair com algumas pessoas, gerando isolamento e pode até mesmo se sabotar para ficar menos bonita.
Outra cliente me procurou por uma dificuldade em aprender
a falar inglês. Entre
outros bloqueios, ela descobriu que tinha medo de falar bem e se destacar para que outras pessoas não pensassem que ela estaria “se achando”. E conseguiu perceber que fazia o mesmo em outras situações.
Para se manter “confortável” emocionalmente a solução que
a pessoa arranja é ser
medíocre. Isso normalmente não é algo consciente, apenas parcialmente. A pessoa se mantém em um patamar baixo, aquém do seu potencial e, muitas vezes, não consegue entender a razão. Analise se você em determinadas situações tem esse medo de crescer. Eu já tive bastante, diminuiu muito aplicando EFT.
Esse tipo de medo pode influenciar nas mais diversas
áreas: medo de melhorar
financeiramente, medo de ficar mais bonito, de ter um cargo maior, de ter um casamento melhor que o das amigas, de ser um profissional conhecido, de falar bem uma língua, tocar um instrumento, dançar, cantar etc.
O interessante é que mesmo que você não cresça e que se
mantenha pro resto da
vida bem encolhidinho, jamais vai poder evitar a crítica. Todo mundo é criticado, não tem jeito. É melhor então ser criticado sendo bonito, inteligente, bem sucedido, feliz, saudável, cantando, dançando etc.
Tem uma parte do texto que eu gostaria de comentar:
“Você, pretendendo ser pequeno não serve ao mundo.
Não tem nada de iluminado no ato de se encolher para que
Os outros não se sintam inseguros ao seu redor.”
Qual é o seu objetivo? Você está aqui nesse planeta pra
quê? Acredito que é para ser o
mais feliz possível e para influenciar da melhor forma, o maior número de pessoas. Isso pode ser feito através do seu trabalho, das artes, das relações sociais (ou tudo junto). Ser “pequeno” serve menos pra você e pro mundo. Melhor que você pense grande. Você tem mais é que “se achar” mesmo.
Tempos atrás quando comecei esse meu novo trabalho e
passei a descobrir esse
fantástico mundo do “eu posso, eu consigo, eu faço, vai dar certo...” formulei o seguinte objetivo com relação ao meu trabalho: influenciar, tocar de forma positiva, o maior número de pessoas que eu conseguir. E como fazer isso? Ajudando o maior número possível de pessoas a conhecer a EFT para que elas tenham a possibilidade de se libertar de traumas, medos, vícios, fobias, inseguranças, depressão, pessimismo, dores e mais um monte de lixo emocional.
E é por isso que tenho site na internet, comunidade no
Orkut, newsletter, manual
gratuito, cursos online e presenciais em várias cidades (DVDs e livro online em breve)... É tudo baseado nesse objetivo. Cada vez mais, pretendo atender menos individualmente e fazer mais trabalhos em grupo (cursos e trabalhos terapêuticos). Assim consigo atingir mais pessoas. Prefiro atuar formando terapeutas e ensinando grupo de pessoas a aplicar EFT, assim consigo impactar muito mais gente. Creio que assim sou bem mais útil à sociedade e ainda ganho, por tabela, satisfação pessoal e financeira.
O objetivo é atingir milhares, que dizer, milhares não,
milhões de pessoas em
todas as parte do Brasil e onde quer que tenha alguém falando português no mundo. Português só? E se o material for traduzido para o espanhol e inglês? Pareceu muito pretensioso??? Tem gente que vai pensar que eu estou “me achando”... |
Autor : André Lima
Fonte : http://www.eftbr.com.br/artigo.asp?i=145
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