segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Como você acha que deveria Ser o seu amor?


Por Marisa Isac 
Marisa Isaac é Publicitaria; arte-educadora e pesquisadora em psinanálise
contatos pelo e-mail :marisa_isac@yahoo.com.br

Cada um de nós sente a vida de forma diferente. Por exemplo: alguns gostam de caraoquê.Outros não; uns são budistas outros católicos.Uns são geração saúde enquanto que outros acham que cuidar da saúde não leva a nada enfim
A única coisa que nos une é o fato de que somos extremamente diferentes.
Alem de diferenças pessoais; a realidade que nos cerca é mutável...No ano passado eu trabalhava em um jornal e era muita bem remunerada; hoje dou aulas, não estou tão bem remunerada, mas bem mais realizada enfim a vida tem estes caminhos em que nos reencontramos e reavaliamos a cada instante; pois.
O que era há um minuto, agora pode já não ser mais. ; o Tsuname infelizmente nos mostrou esta condição humana muito bem.
Como não poderia ser diferente, cada um de nós reage de forma diferente aos acontecimentos de suas vidas, segundo a sua personalidade e maneira de pensar Sou uma defensora de que seria tudo perfeito e os seres humanos mais felizes se confiaremos nas nossas naturezas; porem infelizmente não é assim que ocorre, pois em nosso cotidiano nos deixamos bombardear por padrões que a mídia insiste em padronizar como sendo ideais.
Padrões de beleza.E padrões de comportamentos que acabam nos roubando o vivenciar a experiência de construir conscientemente e perceber no dia a dia nossas mudanças de ritmo pessoal e consciência diante da vida.
Resumindo paramos de nos sentir autenticamente e nos padronizamos a algo pronto que passa a ser referencial
Hoje em uma separação poucos conseguem perceber que na realidade, mesmo em situações mentais opostas, cada um tem sua própria razão de sentir e reagir...Quando isso ocorre nasce uma bela semente de respeito.
Não digo aqui que devemos nos adaptar a tudo, mas podemos entender e acolher a diferença no outro; sem abrir mão de nosso posicionamento; mas compreendendo por que o outro é como ele é .
Quando idealizamos o amor, criamos mentalmente um ser perfeito. Belo, gentil, educado, cúmplice, carinhoso, bem sucedido profissionalmente, com sólida situação financeira, dedicada...Bom de cama; que nos leve para jantar e...Abra a porta do carro...
Na espera desse príncipe, muitas vezes, acabamos nos relacionando com quem julgamos ser um sapo...E enquanto estamos com o sapo podemos pensar.
Será que não estou me desvalorizando ou baixando meus padrões de exigência?Será que não é melhor continuar a busca pelo príncipe?
A idealização de padrões de homem, mulher, esposa, marido, mãe, pai e filhos são criações mentais que podem fazer com que nós nos tornemos verdadeiros escravos sem que percebamos; e quem segue à risca padrões de comportamento pode colher decepção, ansiedade, frustração e infelicidade.
Pense bem; afinal com o "príncipe ou com a princesa ” perdemos a autenticidade que tínhamos com o Sapo e agimos nos vendendo.
O ideal é amar as pessoas como elas são e ir e tentando recriar a relação.Mantendo o romance a cada dia. Perceber que o amor que queremos vem apenas com dedicação e que o pensamento “o amor que nós queremos” em relacionamento saudável deveria definitivamente passar a ser " O amor que estamos empenhados em construir ”

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