Conheça os diferentes tipos de gula emocional
O desejo exagerado por dinheiro, trabalho ou atenção podem atrapalhar sua saúde emocional
Dia 26 de janeiro é o
Dia da Gula. Ela geralmente é associada ao impulso de comer demais, mas
este termo também pode ser aplicado a outras ações cometidas de maneira
voraz e excessiva. O impulso descontrolado pode vir sob a forma de
consumismo, de ambição ou até mesmo como o vício pelo trabalho.
Um deslize aqui e outro acolá são compreensíveis. Mas é preciso atenção
para se certificar de que a gula não está tomando conta da sua vida.
"Quando a vida social começa a ser afetada, é preciso identificar de
onde vêm esses anseios e buscar alternativas para lidar com isso da
melhor maneira possível", explica Tiago Lupoli, psicólogo clinico da
clinica CEAAP.
Conversamos com outros especialistas e listamos alguns excessos que podem estar tomando conta da sua vida. Confira as dicas para controlar a gula
Conversamos com outros especialistas e listamos alguns excessos que podem estar tomando conta da sua vida. Confira as dicas para controlar a gula
Gula intelectual
"Existem pessoas que gostam de estudar e obter conhecimentos. Até aí tudo bem. O problema começa quando nada satisfaz, e a pessoa acha que nunca sabe o bastante", explica a psicóloga Marina Vasconcellos, psicóloga e especialista em terapia familiar e de casal pela UNIFESP.
Outra situação problemática ocorre quando essa atividade começa a influenciar outras áreas da vida. Por exemplo, se você deixa de sair para ficar em casa estudando, ou abre mão de outras atividades prazerosas, é preciso atenção. Salvo em situações em que o foco é esse, como no período pré-vestibular ou concursos. Mas passadas as provas, é muito importante relaxar.
Como uma saída, é importante buscar alternativas. Vá à academia, ao clube, a restaurantes e bares. Só não vale ir à livraria ou à biblioteca.
"Existem pessoas que gostam de estudar e obter conhecimentos. Até aí tudo bem. O problema começa quando nada satisfaz, e a pessoa acha que nunca sabe o bastante", explica a psicóloga Marina Vasconcellos, psicóloga e especialista em terapia familiar e de casal pela UNIFESP.
Outra situação problemática ocorre quando essa atividade começa a influenciar outras áreas da vida. Por exemplo, se você deixa de sair para ficar em casa estudando, ou abre mão de outras atividades prazerosas, é preciso atenção. Salvo em situações em que o foco é esse, como no período pré-vestibular ou concursos. Mas passadas as provas, é muito importante relaxar.
Como uma saída, é importante buscar alternativas. Vá à academia, ao clube, a restaurantes e bares. Só não vale ir à livraria ou à biblioteca.

Não delegar funções, ser moralista em excesso e até mesmo machista podem ser sinais do desejo desmedido por poder. Segundo Marina, essas situações podem refletir carências, que muitas vezes têm sua origem na infância, e ainda ocultar uma característica da sua personalidade. "Muitas vezes a pessoa tem um lado extremamente frágil, que fica escondido sob a carapaça do poder", explica a especialista.
O primeiro passo é identificar se isso acontece com você, através de conselhos, e até mesmo brincadeiras, de amigos e colegas. Ou mesmo observando suas próprias atitudes. Se isso acontecer com você, busque ajuda de um profissional.

Vivemos numa sociedade que impõe o culto à imagem e ao corpo. Muitos vêm o esporte como uma forma de alcançar essa meta. A vontade incontrolável de competir, e ganhar, também pode ser a causa dessa gula.
"Quando a prática de exercícios físicos, que pode ser muito saudável, começa a gerar prejuízos físicos, emocionais e sociais, ela pode estar virando uma compulsão", explica Tiago. Se você não respeita o tempo de descanso entre os exercícios ou, com frequência, deixa de fazer outras atividades para malhar, tente distribuir melhor seu tempo e buscar outras formas de lazer.

Esse desejo descontrolado têm algumas características, como a compra sem um propósito, apenas pelo fato de possuir. Ou ainda pelo acúmulo de dinheiro, que nunca é bastante, e sem um objetivo final. Os jogos de aposta, a preocupação excessiva com marcas e grifes, e o acúmulo de bens também são sinais desse excesso.
"A partir do momento em que o deseja não é suprido, estados de intensa tristeza e ansiedade podem ser gerados. Abuso ou falta de alimentação, insônia, fadiga e alteração de humor podem ser sintomas dessas condições", explica Tiago.
Para melhorar essa situação, tente colocar limites para os seus gastos ou, se notar que a ambição é desmedida, procure ajuda profissional.

O consumismo acontece quando extrapolamos o limite do dinheiro. Além das dívidas, essa condição pode gerar intensa frustração. Tiago explica que pessoas que pedem dinheiro emprestado com frequência, fazem hora extra em excesso ou buscam fontes alternativas de renda, sem real necessidade, podem estar sofrendo com essa compulsão.
"Se você compra demais é sinal de que pode estar faltando algo em outra área da vida, há uma carência", explica o especialista. É importante olhar para si e compreender essas faltas. Psicoterapia, yoga, meditação e outras terapias que colaborem para essa autorreflexão podem ajudar.

Hoje em dia é muito comum ser workaholik, como é chamada a pessoa que é viciada em trabalho. O ofício ocupa espaço de outras áreas da vida da pessoa. É preciso identificar se o excesso de trabalho tem motivo, por demanda financeira, ou não.
Ficar, com frequência, até mais tarde trabalhando, levar trabalho para casa e não conseguir relaxar são alguns sinais desse transtorno. "É importante estabelecer períodos de trabalho, de lazer e de atividade física, que pode ajudar muito nesses casos", recomenda Tiago.

Marina Vasconcellos explica que a carência excessiva na vida adulta e a gula por atenção pode ter suas origens na infância, se faltou um olhar ou um elogio ou uma preocupação dos pais, por exemplo. Outras vezes esse sentimento vem de uma solidão momentânea, que é normal e costuma ser mais brando.
As pessoas muito carentes demandam ao exagero quem está próximo. A consequência é que os amigos se afastam, as relações se deterioram e a individualidade é perdida.
O acompanhamento psicológico é muito importante para compreender essas carências. A partir daí se inicia um processo de individualização e a pessoa se torna mais autossuficiente.
Fonte : Site Minha Vida Por Manuela Pagan
Bacana a matéria! Super beijo e sucesso sempre :D
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